Guarani na Série B: as arquibancadas têm boa presença. Mas e o torcedor home office? Vai sair de casa?

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A vitória sobre o Tombense por 3 a 0 levou mais nove mil bugrinos ao estádio Brinco de Ouro. Fizeram o possível e o impossível para empurrar o time no rumo da vitória. Deu certo. Super certo. Agora, existe um novo desafio, que é contra o Novorizontino no próximo sábado. E eis que estamos aqui na expectativa se o Alviverde pode ampliar esse público nas arquibancadas.

Queremos saber se é possível repetir os 15.937 torcedores presentes no dérbi 206 e que teve vitória por 1 a 0. Para aqueles que argumentam que o clássico é um jogo especial, eu digo que as partidas que serão disputadas no Brinco de Ouro contra Novorizontino, Vila Nova, Botafogo, Criciúma e ABC também são especiais. Vale uma cota de, no mínimo, de R$ 50 milhões, a possibilidade de continuar na mesa para negociar o contrato da Libra com mais autoridade e o retorno ao olimpo após 14 anos. Não é pouco.

Para inverter o quadro, vou usar uma expressão do estagiário da Rádio Brasil Campinas, Henrique Alves. A pergunta é simples: o torcedor home office vai aparecer na reta final? Terá sensibilidade de perceber que um churrasco, uma transmissão no pay per view tem um valor muito menor do que o comodismo e a frieza proporcionados por uma residência ou reunião de amigos em um bar? Pois é.

Daqueles que frequentam costumeiramente o Brinco de Ouro não há o que falar. Eles nunca falham e estarão sempre com o clube. A cobrança é em cima desses torcedores home office, cuja ausência ou presença podem ser o fiel na balança de um estádio pulsante ou adequado as pretensões do oponente, pois a pressão será menor.

(Elias Aredes Junior- com foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C)