De acordo com o portal Globo Esporte.com, o corpo juridico do Guarani procurou treinadores para entrar em acordo. Lisca, Marcelo Cabo e Vinícius Eutrópio foram procurados. Medida sensata. Afinal, os treinadores trocam informações entre si e tirar da gaveta esse espólio negativo fará com que o Alviverde fique em alta no mercado, tanto com empresários, jogadores e técnicos.
Tal postura não pode evitar que uma pergunta: e os responsáveis por este quadro? E os dirigentes que permitiram o quadro chegar a esse estado de coisas? Como explicar o processo de decisão que levou a esse estado de coisas? Ninguém será cobrado?
Temos ressalvas a algumas decisões e posturas do presidente Ricardo Moisés. Mas é impossível apagar o fato de que ele, o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal provam de que é possível produzir um minimo de dignidade financeira ao Guarani apesar do quadro financeiro delicado.
Não podemos esquecer: de tudo que é recebido pelo Guarani, 20% ficam retidos pela Justiça no Trabalho para pagamentos dos processos. Tudo que é arrecadado vai para uma conta da Justiça do Trabalho.
A situação vivida atualmente pela administração é a mesma vivida por gestões anteriores. O que impedia os gestores anteriores de fazer o que faz a atual? Apesar disso, a ressalva: esses dirigentes não deixam de cometer falhas em escolhas, contratações, prioridades e posicionamentos.
As negociações comprovam a necessidade do Guarani em fazer um acerto de contas com os treinadores. Mas também com seu passado. Urgente.
(Elias Aredes Junior foto de Gabriel Ferrari-dia 16/11/2017-Guaranipress)