Índio: o vilão que virou (quase) heroi no Guarani. Até quando?

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Discussão interessante foi inaugurada a partir da atuação do volante Indio contra o Brasil de Pelotas. Este Só Dérbi deu nota 5,5, o que gerou uma chiadeira aqui e ali. É do jogo. Uma oportunidade impar foi criada para discutirmos sobre o que se  espera sobre determinado jogador.

Antes de tudo, um aviso: Indio continua limitado na parte técnica. Não arranca suspiros. Não falo novidade. Até porque a própria torcida do Guarani já enviou perguntas e mais perguntas sobre o jogador ao superintendente executivo de futebol, Michel Alves, em uma live de prestação de contas.

O que mudou? A conjuntura. A atuação de Indio contra o Xavante foi facilitada pela (pouca) qualidade técnica do oponente e por sua predileção pela força física e contato. Neste cenário, Índio deita e rola. Fica totalmente encaixado com sua característica. Palmas por ele ter aproveitado a chance.

Acredito ainda que, se for escalado diante do Avaí, as chances de outra boa atuação são enormes. Até pela predileção de Claudinei Oliveira em marcar , fechar espaços e competir. Neste cenário, compensa muito mais apostar em Ìndio do que um jogador de melhor qualidade técnica. Ainda mais por ser longe de Campinas o confronto.

Agora, em partidas cujo oponente contar com qualidade técnica apurada e enfatizar o toque de bola e a troca de passes, evidente que Índio terá dificuldades. Não é a sua praia.

A atuação do volante deve ser elogiada. Isso não quer dizer a consolidação de uma tendência. Cada partida tem uma história e característica.

(Elias Aredes Junior-Foto de Thomaz Marostegan)