Ponte Preta, ano de 2021 e cinco dispensas de atletas que explicam os dissabores vividos no gramado

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O processo de transição da Ponte Preta está em pleno vigor e jogadores são desligados. Cinco atletas não fazem mais parte dos planos da comissão técnica. Para cada desligamento existe uma parte da explicação dos motivos que levaram a Macaca ao atual estágio técnico na temporada.

A saída de Apodi representa a necessidade de andar com as próprias pernas.

Explico: desde que foi contratado, em 2020, o lateral direito foi protagonista. João Brigatti, Marcelo Oliveira e Fábio Moreno armaram esquemas táticos com a visão de explorar o seu potencial de velocidade e explosão na dianteira.

Consequência: se por um lado alguns gols foram marcados e vitórias obtidas, por outro o time virou previsível. Era marcar Apodi e tudo parava. Quem sabe agora um esquema mais balanceado e com atenção a todos setores ofensivos faça a diferença.

Luizão e Barreto, por sua vez, devem ser analisado sob óticas diferentes.

Luizão era o zagueiro com força e lentidão e que, bem protegido, fez ótimo campeonato paulista pelo Santo André em 2020. O cenário não se repetiu na Macaca e o zagueiro, apesar de bem intencionado, fracassou.

Assim como Barreto.

Com a camisa 75 ficou bem aquém da produção exibida no Red Bull Bragantino. Esteve longe de ser o protetor da zaga aguardado. Como ele falhou um efeito cascata foi criado.

Bruno Michel? Pode e deve ser feliz em outro clube. Mas não produziu na maioria dos jogos. Deixa uma lição: sem banco de reservas qualificado tudo vai por água abaixo.

(Elias Aredes Junior)