A Ponte Preta foi condenada em primeira instância a pagar uma indenização trabalhista de R$ 1,1 milhão ao zagueiro Fábio Ferreira. Com juros e correção monetária, o valor poderá alcançar R$ 1,5 milhão. Cabe recurso. Mesmo assim, o fato é ideal para analisarmos os parâmetros adotados nos últimos anos pelo clube campineiro e que consequência trouxe para a busca de seus objetivos.
Logo de cara, é preciso deixar claro: Fábio Ferreira é fraco tecnicamente. Limitado.Lento nas coberturas, não tem poder de recuperação e vacilante no mano a mano. Mas tais problemas não surgiram agora. É desde sempre. Nunca teve um futebol com produtividade a altura de uma equipe de elite.
Péssimo desempenho no Corinthians e no Botafogo. Por que seria diferente na Macaca. Fábio Ferreira está no direito dele. Fez um contrato e quer receber aquilo que é de direito. Agora, é fato que os critérios que levaram Gustavo Bueno e o ex-presidente Vanderlei Pereira a bancarem tal contratação podem e devem ser questionados. Ainda mais no comando de uma equipe com orçamento restrito e deveria privilegiar revelar aos montes zagueiros e volantes dentro de seus domínios.
É preciso mudar. Caso contrário, outros atletas limitados como Fábio Ferreira farão o torcedor pontepretano chorar ainda mais.
(Elias Aredes Junior)
