Análise Ponte Preta: o que fazer com o goleiro Ygor Vinhas? Ainda há saída?

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A bola foi levantada na área e o zagueiro do Mirassol tocou de cabeça. Livre. Gol do adversário. E o goleiro da Ponte Preta? Falhou. De novo. Não há mais como fugir da avaliação de que Ygor Vinhas compromete no gol da Ponte Preta.

Não é o problema central. Acredite. A manutenção dele no gol fator demonstra uma falha de planejamento por parte do departamento de futebol e da diretoria executiva.

Quando Ivan ficou afastado para uma cirurgia na mão quebrou-se uma estrutura dentro do elenco: um arqueiro de qualidade tinha um reserva experiente. Ao guindar Vinhas como titular e galgar Luan e Guilherme como suplentes, o elo ficou frágil.

Qualquer fator que abalasse o rendimento de Ygor Vinhas seria relativizado por causa dos seus reservas. Ou você aprovaria de bate pronto fixar um dos garotos como titular? Quem assegura que eles não seriam vítimas do tribunal de exceção das redes sociais? Pois é.

Falha que foi acentuada quando a Ponte Preta desistiu de contratar Jefferson Paulino em virtude de sua passagem no Guarani. Ou porque a torcida não confiava na sua qualidade técnica.

Resultado: a Ponte Preta ficou no meio do caminho. Não contratou ninguém e apostou tudo em Ygor Vinhas. Deu tudo errado.

O que fazer?

Simples. Não é dispensar Ygor Vinhas e sim providenciar para a Série B a aquisição de um goleiro mais tarimbado, para que, mesmo na reserva, possa dar suporte aos garotos Luan e Guilherme e que seja preparado para assumir a titularidade caso a irregularidade do atual titular continue presente. O que não pode é abraçar a inércia. Seria o fim.

(Elias Aredes Junior)