Análise: só a bola pode reconstruir a normalidade na Ponte Preta

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O exercício do poder é espinhoso. Uma falha e tudo vai pelos ares. Marco Antonio Eberlin deu entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira. Posteriormente, deu entrevista para a Rádio CBN Campinas.

Em algumas respostas, admitiu que cometeu erros. Basta dizer que abriu a chance de mudar 50% do elenco que disputou o Paulistão e admitiu com todas as letras de que se algo deu errado, quem deve ser cobrado é a diretoria.

Pois é. Lembram que na politica brasileira sempre pedem mea culpa de partidos por erros cometidos. E no futebol, não há repórter que não fique espantado quando existe um arroubo de humildade por parte de dirigente. Qualquer dirigente. E qual foi a resposta por parte das redes sociais após a postura de Eberlin? Repulsa.

A bola não ter entrado e o rebaixamento à Série A-2 parece ter tirado o encanto que parte da torcida tinha após a eleição do MRP. Uma desilusão que arrebenta a governabilidade do clube.

A próxima Série B será decisiva para a gestão. É preciso viabilizar uma boa campanha na Série B. Não somente para trazer alegria ao torcedor, como também para tentar restabelecer o bom relacionamento com o torcedor.

Se isso não acontecer, o quadro só tende a ficar pior. Duro, mas esta é a realidade.

(Elias Aredes Junior- Foto de Alvaro Junior-Pontepress)