Andrigo no Guarani: sem dinheiro, é o que se pode apresentar para o momento. Não gostou? Reze

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O Guarani anunciou no início da tarde deste domingo a contratação do armador Andrigo, que estava no CSA e chega para defender o Alviverde até o final da Série B, cujo encerramento está previsto para novembro deste ano. Nas redes sociais, muitos torcedores torceram o nariz para a contratação, especialmente por sempre se encontrar em equipes que lutam para não cair para a Série C. E caiu com Internacional, Sport e Atlético-GO.

De cara, devo afirmar que sacramentar que jogador não presta porque atuou em equipe rebaixada é uma temeridade. Vários jogadores já atuaram em times ruins e com queda e foram extremamente úteis em outros locais. E mais: vários outros fatores determinam a queda de um time. Não é só a qualidade. Que o diga o Guarani e seu histórico de queda, em algumas vezes com elencos razoáveis.

Além disso, sempre é bom lembrar: para deixar o pagamento em dia, o Guarani não pode fazer loucuras. Deve contratar dentro do seu limite. Certamente Andrigo está encaixado neste cenário.

Não tem jeito: a saída é esperar o trabalho de Allan Aal. Individualmente, posso até concordar que em algumas posições e funções, o elenco apresenta um decréscimo em relação ao ano passado.

Detalhe: o time de 2020\21 era de ruim para mediano. E com Felipe Conceição fez muito com pouco. Esta é a missão da nova comissão técnica. E que Andrigo, Rodrigo Andrade e Eder Sciola derrubem as expectativas formuladas antes da bola rolar.

(Elias Aredes Junior)