Aprovação de orçamento para 2022 na Ponte Preta e a constatação: participar ativamente da vida do clube é exceção e não regra. Triste

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Sobraram noticias ruins na reunião do Conselho Deliberativo realizada na sexta-feira, dia 12 de novembro. O orçamento para 2022 não terá mudanças bruscas. A quantia aprovada foi de R$ 46,3 milhões, com R$ 27,9 milhões destinados exclusivamente ao futebol profissional para as disputas do Paulistão, da Série B do Brasileiro e da Copa do Brasil.

Já a previsão de receitas é de R$ 34,4 milhões, sendo R$ 6 milhões com venda de jogadores.

Assim, a Ponte já vai começar o próximo ano precisando captar mais R$ 11,9 milhões para fechar o orçamento.

Mais desolador do que isso é pensar que apenas oito conselheiros habilitados a voto compareceram para votar. Uma lástima. Decepcionante.

E acende um sinal de alerta para as eleições. Seja qual for o vencedor a hipótese mais plausível é a de que governará sozinho. Afinal, se em uma reunião vital para definir o futuro da Macaca em médio prazo, o que esperar para o próximo período?

Infelizmente, os associados da Ponte Preta replicam o comportamento do cidadão médio brasileiro, que considera o exercício do voto como uma tarefa a ser desempenhada no processo político. Não é.

Talvez a baixa adesão a reunião do Conselho seja um raio-x do que é a Ponte Preta nos últimos anos: um clube que está na mão de poucos porque infelizmente existe um contingente mínimo de associações que cumprem com seus deveres estatutários e acompanham o clube diuturnamente. O que deveria ser regra virou exceção. Triste.

(Elias Aredes Junior- com foto de Diego Almeida-Pontepress)