Quem frequenta as redes sociais sabe que no final do ano de 2020, o atacante Bruno Sávio estava longe de ser querido pela torcida do Guarani. Era insultado de todas as formas e muitos achavam que a solução é que ele fosse colocado para bem longe do estádio Brinco de Ouro.
O tempo passou, a bola rolou e após 78 jogos, 15 gols anotados (sendo 11 na Série B) eis que o atacante gera apreensão nas arquibancadas. A maioria não quer a sua saída.
Independente daquilo que será decidido em relação a sua vida profissional, é evidente que a lição fica eternizada.
Se a vontade afobada fosse atendida e Bruno Sávio dispensado, o que seria do setor ofensivo bugrino? Será que Régis teria um parceiro tão eficiente?
O fato é que o departamento de futebol profissional do Guarani acertou. Esperou e teve os frutos. E que a torcida entenda que não dá para querer todos produzam de modo imediato. São seres humanos. Não são máquinas.
Bruno Sávio pela paciência empreendida pela direção de futebol tem seu lugar com dignidade na história do Guarani? Quantos foram perdidos no meio do caminho? Fica a dica.
(Elias Aredes Junior com foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C)
