Guarani e o empate contra o Náutico: o lamento no presente pode virar alento no futuro?

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Acompanhar uma competição na formula de pontos corridos exige capacidade de análise por parte do torcedor. É preciso compreender o alcance dos resultados obtidos. Tal quadro é vivido pelo Guarani.

Quando empatou com o Vitória por 1 a 1, a chiadeira tradicional foi sentida, mas não com tanta intensidade. Afinal, era a estreia do técnico Daniel Paulista e existia tempo de recuperação. E o rubro negro baiano, pelo peso da sua camisa merecia respeito. Hoje, não são poucos aqueles que consideram o resultado desastroso em virtude da equipe baiana encontrar-se na luta contra o rebaixamento. Sem contar a goleada sofrida para o Vila Nova no Brinco de Ouro.

E o empate com o Náutico? Após o apito final de Rafael Trasci não foram exíguos  os lamentos. O Guarani atuou o segundo tempo com um homem a mais, pressionou e criou chances para ficar com os três pontos. Não só para vencer como para descontar o revés sofrido no turno inicial em Campinas.

Será que teremos igual percepção ao final da competição?

Se por acaso o Guarani ficar em quarto lugar e a poucos pontos do quinto colocado – o verdadeiro vice-campeão da Série B- não será um exagero dizer que o ponto conquistado no Recife poderá ter feito a diferença. Não, não é conformismo. Longe disso. Para quem luta pelo acesso, o ideal é vencer. Sempre. Se não der, seja qual for a conjuntura, tem que somar pontos.

Regularidade é o adjetivo desejado. Sem isso, não há ambição que resista.

(Elias Aredes Junior-Foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C)