Na Ponte Preta, o banco de reservas faz a diferença. Nelsinho Baptista que o diga!

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Todos somos falhos. Erramos. Cometemos deslizes. Este espirito de falibilidade, presente em todos nós, não pode fazer com que olhos sejam fechados para as virtudes. Pode parecer obvio o que será escrito a partir de agora, mas o principal destaque da Ponte Preta na atual Série B do Campeonato Brasileiro não é nenhum jogador e sim o técnico Nelsinho Baptista. Os anos de experiência lhe deram sabedoria para se desvincilhar de armadilhas ou nunca se prostrar diante de situações quase irreversíveis.

Que ninguém se engane: um técnico novato teria perdido o jogo de sexta-feira contra o Goiás. O desempenho era ruim, a inspiração era escassa, os erros de passe sobravam e nem nos cruzamentos o desfecho era aquele desejado.

O que fez Nelsinho? Como ele disse na entrevista coletiva, colocou em prática o que tinha sido treinado. Não somente entre os titulares, mas com os reservas. Ramon Carvalho, Thomaz Luciano, Matheus Régis, Dodô e Renato entraram no gramado e acrescentaram. Algo diferente foi tentado. O gol de empate foi consequência.

Nelsinho vai errar, acertar, escalar, substituir, orientar, reclamar e comandar. Ele exerce suas atividades de maneira plena. A campanha na Série B poderia ser melhor? Poderia. Mas existe convicção de que ele destina todas as forças no seu trabalho. Sorte do torcedor pontepretano.

(Elias Aredes Junior-foto de Marcos Ribolli-Ponte Preta)