Ponte Preta e Guarani terminaram suas participações na 25ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A alvinegra está com 37 pontos enquanto que o Guarani permanece com 34 pontos. Por enquanto Marcelo Oliveira ostenta um aproveitamento de 39,9% e Felipe Conceição está com 69,69% de rendimento e nas últimas 10 rodadas o Alviverde tem 20 pontos somados e a Macaca 13.
Sem ver as equipes em campo, é lógico que o favoritismo para terminar na dianteira ficaria com a Ponte Preta. O orçamento do futebol é maior e conta com jogadores que poderiam atuar na divisão de elite, como o armador Camilo e o goleiro Ivan. Quando a realidade é colocada na mesa, é impossível ignorar a reação do Guarani. Futebol vertical, ofensivo, destemido e com variações. E que foi capaz de desbancar a líder Chapecoense. Enquanto isso, a Ponte Preta exibe um futebol burocrático e por vezes moroso.
A derrota para o Náutico não pode servir ainda como diagnóstico definitivo de que a queda de produção será inevitável. Como é delírio fechar a porta para uma reação pontepretana e o aparecimento da devida qualidade. Ou o currículo de Marcelo Oliveira não permite esperar?
Hoje, afirmo sem medo: se a Macaca fazer jus ao seu potencial técnico não só terminará na frente como vai subir para a divisão de elite em 2021. Agora, se continuar a vacilar e exibir um futebol pobre, não será surpresa nenhuma o Guarani fechar a competição na frente do eterno rival e Felipe Conceição ganhar ainda mais credibilidade no mundo da bola.
Algo é inequívoco: este é novo tempero para uma rivalidade que jamais vai acabar.
(Elias Aredes Junior)
