Ribamar, Dedé, contratações, situação financeira e uma constatação: se o caminho escolhido não der certo, a dor de cabeça virá. E forte!

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Vamos dizer tudo que deve ser dito. Sem rodeios. A contratação de Ribamar deveria empolgar a Ponte Preta e sua torcida? Se for pelos números longe disso. Em 33 jogos pelo América Mineiro foram apenas três gols. Chega para substituir Moisés.

Talvez o que traga dissabor ao torcedor pontepretano não seja a qualidade das contratações e sim a conjuntura em que elas são feitas: atletas em baixa, com pouco espaço no mercado e algumas ocasiões com preparo físico precário. Talvez nem chegada de Dedé escape deste contexto.

Poderia trazer alguém mais renomeado? Sim. Ou alguém destaque da Série B ou Série C? Concordo perfeitamente. Até começar a dar certo, é um time para deixar o torcedor com o coração na mão, em virtude da demora do embalo dos atletas na parte física e técnica.

Sim, existe a chance de dar errado e se isso acontecer a diretoria atual será cobrada de maneira veemente. Porque foi um caminho escolhido pelos responsáveis do Departamento de Futebol Profissional. Toda ação tem uma consequência.

Só que não podemos ignorar que o caminho foi escolhido em virtude de um quadro depauperado na parte administrativa, com dividas e destruição de credibilidade. Isso não interfere na hora de negociar com um atleta? Evidente que sim.

Só que  a reação precisa acontecer logo. Até para que exista segurança pelo caminho escolhido. Tanto nas contratações de Ribamar, Dedé e dos outros reforços.

(Elias Aredes Junior- foto de Diego Almeida-Pontepress)