A missão da Ponte Preta: cumprir de maneira rigorosa a matemática do acesso de agora em diante. Sem vacilos

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Não basta talento, qualidade e elenco vasto para disputar um campeonato na fórmula de pontos corridos. É preciso saber fazer a leitura sobre o peso de cada resultado. Sabedoria. A Ponte Preta perdeu do Cuiabá. Foi ruim? Lógico. Pense que se tratou do líder da competição, que perde pouquíssimos pontos em casa e tem uma equipe bem treinada. Ou seja, é placar adverso, mas digerível.

Duro será se ocorrer perda de pontos nesta segunda-feira, contra o Náutico. Apesar de sua tradição, o time pernambucano faz campeonato de permanência. Está com 15 pontos e próximo da degola. Ou seja, a alvinegra precisa buscar os três pontos. O que é reconhecido até pelo próprio técnico Marcelo Oliveira. ” Nesse campeonato de pontos corridos, é importante você ganhar das equipes que não vão disputar o título e fazer seis pontos. Se possível, ganhar fora das equipes que estão na frente ou empatar e levar um ponto, além de ganhar em casa”, analisou.

Vamos pensar: o que seria da Macaca nesta segundona, por exemplo, se tivesse vencido os jogos contra o Brasil de Pelotas (1 a 1), Vitória ( 3 a 3) e e até Operário (1 a 1). São seis pontos contra equipes que até agora, não demonstram potencial para brigar em definitivo pelo acesso. Pode mudar? Pode. Mas esta é a realidade atual.

Até o final do turno, a Macaca vai jogar contra Náutico e CRB na condição de visitante vai receber Chapecoense e Figueirense em seus domínios. Se vencer pernambucanos e o Figueira uma boa partida da cartilha será cumprida. Resta transformar a teoria em prática.

(Elias Aredes Junior)