Análise: A Ponte Preta está preparada para viver sem Felipinho?

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O volante Felipinho tem grandes chances de dar adeus a Ponte Preta. O América-MG está carente na posição de segundo volante e poderá anunciar a aquisição. Existe uma pendência em relação a forma de pagamento dos direitos econômicos do jogador. Não deverá ser empecilho. Com as contas em petição de miséria, o que mais a Macaca precisa neste momento são de recursos para sanar uma divida que beira os R$ 300 milhões.

Neste momento, o que torcedor e o cronista precisa raciocinar é qual a extensão do estrago de uma possível saída de Felipinho do estádio Moisés Lucarelli. E se a negociação fracassar não é o caso de deixar o tema de lado. Pelo talento e potencial uma hora tal desfecho irá acontecer. Se não for com o América Mineiro, será em outro clube. 

Para começar tanto o técnico João Brigatti como a própria torcida terão que aprender a conviver sem o jogador. Encontrar uma fórmula que contemple o futebol sem a presença do dinamismo, marcação e voluntariedade de Felipinho. Buscar novos jogadores e estratégias. Sim, porque antes do talento, Felipinho é um facilitador do trabalho do meio-campo. Perder tal ativo não é mole. 

Agora, existe um aspecto positivo. Que jamais pode ser ignorado. A aparição e projeção de Felipinho é a prova de que a Ponte Preta não perdeu o seu viés e vocação para revelação.

Ou seja, o pulso ainda pulsa. Não é pouco.

(Elias Aredes Junior com foto de Marcos Ribolli-Pontepress)