Análise: a saída de Apodi e as consequências vividas na Ponte Preta

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Desculpa colocada na mesa, proposta aceita e Apodi decolou rumo ao Goiás. Você pode considerar a medida como ato corriqueiro do futebol. Contrato longo e a estabilidade pretendida na reta final da carreira.

Á primeira vista, não há como contestar.

Pare e pense um pouco para entender e compreender todos as nuances destes acontecimentos.

Eu, você e qualquer apaixonado por futebol podemos considerar Apodi limitado. Talvez o seu futebol não foi aquele desejado e apresentado. Convido todos a realizarem uma reflexão e pensar sob outro ângulo.

Muitos gols pontepretanos saíram de lançamentos da zona intermediária e conclusão de Apodi dentro da área.

Como lateral, apesar das deficiências de marcação, era uma alternativa de apoio e de fechamento do meio-campo em situações extremas.

Para completar, o treinador de plantão tinha duas opções: um lateral ou um atacante. No mesmo jogador. Fraco tecnicamente? Sim. Mas oferecia alternativas. Tudo isso não existe mais. O próximo ocupante do cargo terá que se virar para encontrar tal polivalência.

Adendo: Apodi, assim como boa parte do elenco, depositava confiança e tinha respeito com Fábio Moreno. Talvez executasse em campo determinadas tarefas por respeito ao agora coordenador técnico. Agora, com a saída de Fábio Moreno, não há mais tal elo. É, jogador defende a instituição mas também corre por alguém. E, claro, por algo.

“Ah, então deveria fica com Fábio Moreno”. Nada disso. Só considero que tudo deveria ser pesado e pensado antes de tomar qualquer atitude. Tudo gera consequência. Boas e ruins.

Estes dias deveriam ser de treinos e expectativas antes da largada na Série B. Virou um espaço de tensão, apreensão e ausência de rumo. Apodi é apenas um símbolo do quadro.

(Elias Aredes Junior)