A verdade tem faces doloridas, mas é libertadora. O Guarani está com nove pontos, 100% de aproveitamento e antes da quarta rodada está no grupo de classficação da Série B do Campeonato Brasileiro. Arquiteta uma gordura que pode ser importante na hora da oscilação, algo natural em um campeonato com 38 rodadas. Todos estes predicados não podem fazer o torcedor bugrino perder algo de vista e que é essencial: o Alviverde esteve longe de jogar bem com tra o Ituano.
Valeu pelo resultado e por verificar que o técnico Bruno Pivetti conseguiu colocar em prática metade do seu plano. Sim, porque é verdade que o time teve uma atuação impecável no segundo tempo sob o ponto de vista defensivo, mas também é verdadeiro que o volume de jogo ofensivo mingou.
Isso de certa forma não é ruim.
Pelo contrário.
Os defeitos ficaram à mostra e a comissão técnica terá a chance de se preparar para dois jogos fora de casa que serão uma autêntica pedreira. Ou alguém duvida que o Juventude fará tudo que estiver ao alcance para vencer e entrar na briga pelo acesso? E o duelo com o Sport? Atuar na Ilha do Retiro sempre é sinônimo de pressão nos minutos iniciais.
Ou seja, se o Guarani somar pontos nestes dois jogos – conquistar de três a seis pontos seria o ideal- a equipe saiu definitivamente do rol daqueles que vão fazer campanha intermédiaria e passa a sonhar com a disputa do acesso. Porque vencer fora de casa é vital. Basta dizer que no ano passado, as equipes que somaram o maior número de pontos como visitantes foram Cruzeiro (30 pontos), Londrina (22 pontos), Vasco e Bahia (21 pontos em 19 jogos).
Ou seja, é preciso ousar. E corrigir os defeitos. O Guarani tem o mapa da mina. Basta aproveitar.
(Elias Aredes Junior- Thomaz Marostengan-Guarani F.C)
