Após primeiro tempo sofrível, Guarani reage e arranca empate com Avaí na Ressacada

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O Guarani deu provas de superação na noite desta terça-feira no Estádio da Ressacada. Depois de primeiro tempo irreconhecível, o Bugre reagiu, graças ao bom desempenho de Bruno Nazário depois do intervalo, e arrancou empate em 3 a 3 com o Avaí.

Com a igualdade, o Alviverde sobe, momentaneamente, à sétima colocação com 16 pontos, enquanto o Leão da Ilha se mantém na vice-liderança com 22.

Na próxima rodada, os catarinenses têm pela frente o Oeste, terça-feira, 26 de junho, às 20h30, na Arena Barueri, enquanto os campineiros recebem o Boa Esporte, sexta-feira, 29, às 21h30, no Brinco de Ouro.

PRIMEIRO TEMPO:

As precauções tomadas por Umberto Louzer foram inócuas e não levaram a nada. Desde o minuto inicial, o Avaí subiu a marcação e sufocou o Bugre. Nem um minuto de paz. Guga avançava sobre o lateral esquerdo Pará e criava condições para a conclusão de Rômulo e Beltrán. Estratégia facilitada pela moleza concedida por Edson Silva e Philipe Maia na marcação dentro da área. Não demorou muito para a vantagem ser construída em duas etapas.

No primeiro ato, aos 24 minutos, Rômulo fez a inversão de papéis e fez lançamento em diagonal nas costas de Pará. Renato entrou no setor e encheu o pé para explodir as arquibancadas.

Pior do que tomar o gol é não exibir poder de reação. O Guarani não ameaçava e sequer conseguia puxar os contra-ataques. Ora por eficiência adversária, ora por incompetência. O preço foi cobrado novamente aos 37 minutos, quando Judson dominou pela meia direita e chutou de fora da área. Golaço.

SEGUNDO TEMPO:

O comportamento apático ficou no vestiário. Além da mudança de atitude, o Alviverde voltou ofensivo, sem Baraka e com Bruno Nazário, recuperado de lesão. O resultado veio logo de cara. Em 20 minutos, Caíque balançou as redes duas vezes, Rafael Longuine virou o marcador e o Leão da Ilha sequer esboçou reação nesse período.

Na etapa final, as ações ofensivas campineiras concentraram pelo lado direito, principalmente pelo talento de Nazário, responsável pela participação nos três gols.

A vantagem no marcador, todavia, durou por pouco tempo. Aos 27 minutos, Marquinhos cobrou falta com perfeição, Beltrán ganhou de Bruno Mendes no alto, desviou no primeiro pau e venceu Bruno Brígido para explodir a Ressacada.

Depois do ritmo frenético, a intensidade do confronto diminuiu. Os donos da casa mantiveram domínio da posse de bola e pressionaram com apoio da torcida. Marquinhos, em cobrança de falta defendida por Bruno Brígido, e Capa, de cabeça, por pouco não viraram o placar.

FICHA TÉCNICA: AVAÍ  3 x 3  GUARANI

AVAÍ – Rubinho; Fagner Alemão, Betão e Aírton (Marquinhos); Guga, Judson, Renato, André Moritz (Carlos Alberto) e Capa; Beltrán e Rômulo (Getúlio). Técnico: Geninho

GUARANI – Bruno Brígido; Kevin, Philipe Maia, Edson Silva (Éverton Alemão) e Pará; Baraka (Bruno Nazário); Caíque, Ricardinho, Denner e Rafael Longuine (Erik); Bruno Mendes. Técnico: Umberto Louzer.

Gols: Renato, aos 24 min do 1T, Judson, aos 37 min do 1T, Caíque, aos 05 e 14 min do 2T, Rafael Longuine, aos 20 min do 2T e Beltrán, aos 27 min do 2T

Árbitro: Dyorgines José Padovani de Andrade (ES)

Cartões amarelos: Fagner Alemão e Renato (AVA); Caíque, Philipe Maia, Kevin, Bruno Mendes, Éverton Alemão e Pará (GUA)

Local: Estádio da Ressacada – Florianópolis/SC

Público pagante: 4.153

Renda bruta: R$ 80.796,00

(crônica: Lucas Rossafa e Elias Aredes/foto: Frederico Tadeu – Avaí FC)

2 Comentários

  1. O time melhorou muito com a entrada do Nazário no lugar do Baraka, mas a fragilidade no setor defensivo, no lado esquerdo, impediu a vitória.

    A reação foi importante, mas fica evidente que sem peças o Umberto não fará milagre com essa equipe. Já não dá para contar com o Nazário depois da Copa do Mundo, a defesa tem falhado muito, infelizmente com a morosidade da diretoria em contratar e repor jogadores fica muito difícil cobrar um resultado melhor.

    O Avaí é uma das melhores equipes da série B, deve se consolidar na sèrie B e ultrapassar em breve o Fortaleza. Achei que o empate foi justo em virtude de ter encarado um adversário difícil, além da limitação do nosso elenco.

    Em tempo, gostei de ver o Ricardinho com a tarja de capitão do time.

  2. PARABÉNS Umberto pela coragem e pelo trabalho.
    PARABÉNS jogadores.
    Raça e tradição neste jogo.
    Diretoria medíocre. ACORDA!!!!
    Precisamos de laterais, zagueiro, volante e atacante. Para vir e serem TITULARES.
    É PRA ONTEM.
    HSG