Balanço da década no Guarani: Claudio Corrente, o melhor dirigente do período. Com sobras

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Sua gestão no Guarani durou sete meses. Foi um relâmpago. O suficiente para cravar o seu nome. O empresário Cláudio Corrente foi o melhor dirigente do Guarani na década que compreende o período entre 2011 e 2020.

Quando assumiu o departamento de futebol ao lado de Roberto Constantino, Corrente tratou de buscar a reconstrução da autoestima do torcedor bugrino. E transmitir o conceito de que o jogador deveria ter consciência do tamanho do Guarani. Uma ideia simples foi aplicada: os corredor que dá acesso ao gramado foi decorado com artes alusivas aos principais jogadores da história do Guarani. Tiro certeiro.

Na condução da campanha do Paulistão sempre foi um apoio presente ao técnico Vadão e de quebra nutria um relacionamento saudável com a imprensa. Dialogo aberto e permanente e sempre pronto a esclarecer.

Nesta década, foi a única vez em que um dirigente estatutário foi protagonista em uma campanha exitosa do Guarani. Em 2011, Giba e Walter Grassmmann seguraram o samba; em 2016, o dirigente remunerado Rodrigo Pastana blindou o vestiário; dois anos depois, a liderança de Fumagalli e a capacidade de Umberto Louzer levara a equipe ao olimpo da Série A-2. Ou seja, dirigente criativo e participativo somente Cláudio Corrente.

Sua saída em julho de 2012 era o prenuncio de que algo de pior iria acontecer. E aconteceu quando nas sete rodadas finais o Guarani não conseguiu os pontos necessários para escapar da terceirona.

Percebam: a ultima vez que tinha sido dirigente no Guarani foi em 1988, quando foi vice-campeão paulista. Chegar em duas finais de campeonato não pode ser sorte de principiante. É competência.

Não há como fugir do óbvio: Claudio Corrente foi o melhor dirigente do Guarani nesta década. Com folga.

(Elias Aredes )