Bidu, saída do Guarani e a busca do clube por um novo protagonismo no Brasil

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Bidu será lateral-esquerdo do Corinthians em 2023. Questão de tempo. O Guarani deverá faturar uma grana e o jogador ganhará a projeção almejado. No entanto, um aspecto chamou atenção: em nenhum momento o atleta cogitou permanecer no Brinco de Ouro.

Evidente que o jogador jamais vai cuspir no prato que comeu. Mas nós podemos falar o óbvio: o comportamento do atleta mostra que existe um longo caminho até o alviverde conseguir retomar o protagonismo necessário no futebol nacional.

Já foi diferente. Em meados da década de 1980, o hoje apresentador Neto foi emprestado para o Bangu, jogou no São Paulo e em 1988 voltou ao Brinco de Ouro. Fez parte do elenco vice-campeão paulista daquele ano. Por que voltou? Um dos motivos: o Guarani era protagonista. Nos dez anos anteriores tinha sido campeão brasileiro, quarto lugar na Copa Libertadores, campeão da Taça de Prata, boa campanha no Brasileirão de 1985 e vice-campeão do brasileirão de 1986. Curriculo robusto.

Hoje, infelizmente, o Guarani é um clube de porte médio, talhado para ficar na zona intermediária tanto do Paulistão como da Série B. Sem mudar este cenário é impossivel lutar pela permanência de jogadores com o perfil técnico de Bidu. Ou sonhar com reforços de ponta. É duro, mas é a realidade. 

(Elias Aredes Junior)