Campanha de 2003 vira espelho na atual Ponte Preta na luta contra o rebaixamento

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Já se passaram 14 anos, mas o torcedor da Ponte Preta sabe contar como se fosse ontem a fuga do rebaixamento no Brasileirão de 2003 que teve, entre alguns protagonistas, o técnico Abel Braga. Faltando duas rodadas para o término da competição naquela temporada, a Macaca ocupava a última posição da Série A e precisava de resultados positivos contra o Flamengo, no Rio de Janeiro, e diante do Fortaleza, em casa. A situação é semelhante neste ano, mas os adversários são Vitória e Vasco da Gama.

Com 79% de chances de queda, de acordo com o matemático Tristão Garcia, a atual Ponte Preta utiliza a campanha de 2003 como espelho. Eduardo Baptista olha para Abel Braga como exemplo.

A Macaca convivia com oito meses de salários atrasados, e Abel teve de ser um líder em campo, mas também um pai fora dele. Não foram poucas as vezes em que socorreu os que ganhavam menos e pagou seus salários do próprio bolso. Em certa ocasião, antecipou a concentração de oito juniores para garantir que eles tivessem o que comer no café e no almoço.

A missão de livrar a Ponte da Série B era dada como impossível para muitos, mas Abel Braga não desistiu e alcançou a missão. Naquele momento, seguir o trabalho no Alvinegro não foi opção para nada menos que 21 jogadores, que abandonaram o barco por falta de pagamento e promessas que nunca foram cumpridas.

Dentro de campo, a Macaca ficou no empate contra o Flamengo por 1 a 1, no Maracanã, pela penúltima rodada, permaneceu na zona de rebaixamento e levou a decisão para o jogo contra o Fortaleza. Era a última chance, diante do torcedor, contra um adversário direto na briga (o mesmo ocorre entre Ponte e Vitória). Com gols de Gerson, no primeiro tempo, e Adrianinho na etapa final, Abel e seus comandados venceram por 2 a 0 e escaparam da degola… Justamente o que precisa acontecer a partir do próximo final de semana.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento)

3 Comentários

  1. Vai cair por causa de sua prepotência. AAPP, o time da prepotência. Arrogância sem limites. Presidente onipotente. Barcelona do Interior. Quinta Força. Modelo de gestão.

  2. cenário parecido dentro de campo, mas totalmente diferente fora. Pra começar, Batista insiste, insiste e insiste no que não dá certo e continua insistindo. como Rodrigo, Leo o Artur, tirar Gamalho….
    E fora do campo, nos bastidores, sem comparação….

  3. Não é certo julgar uma coletividade inteira por causa de uma pessoa, no caso nosso todo poderoso chefão (aliás, já detestado pela maioria da torcida). E vários desses atributos citados são criação da imprensa, aprenda a diferenciar orgulho de arrogância