Ponte Preta inicia planejamento e estuda mercado alternativo para 2018

1
959 views

Embora a Ponte Preta esteja na disputa para permanecer na elite do futebol brasileiro, a diretoria já começa o planejamento para 2018. Por conta da Copa do Mundo, a ser realizada entre 14 de junho a 15 de julho, o Campeonato Paulista vai começar antes – a partir de 17 de janeiro – e obriga que os times tracem estratégias com antecedência.

Com pouco dinheiro em caixa, a cúpula alvinegra analisa alguns atletas em fim de contrato no mercado alternativo para reforçar o elenco. O primeiro nome estudado é Paulo Henrique, artilheiro do mineiro da Segunda Divisão pelo Ipatinga, com 17 gols. O jogador de 24 anos tem contrato com o Coimbra, time de empresários da região metropolitana de Belo Horizonte, e foi revelado pelo Atlético-MG.

O problema no setor ofensivo da Macaca já não é novidade. Sem as presenças de William Pottker e Clayson, após o vice-campeonato estadual, Lucca ficou encarregado de ser a referência da Macaca. No entanto, isso funcionou apenas no primeiro turno do Brasileiro, quando anotou dez dos 11 gols na competição.

O time campineiro tem o segundo pior ataque do torneio, com 34 gols marcados – supera apenas o Avaí, com 27. Além disso, a Ponte Preta é o time com maior número de jogos nos quais não balançou as redes. Em 36 partidas, passou em branco em 15 delas, equivalente a 41%.

O segundo nome da pauta pontepretana é Alan Mineiro. O interesse no meio-campista não é recente. No início do ano, ele foi sondado, mas as conversas com o Corinthians, clube com quem tem vínculo até 2018, não avançaram. Neste ano, Alan atuou pela Ferroviária no Paulistão (4 gols em 15 jogos) e pelo Vila Nova na Série B (artilheiro do Tigre com 11 tentos).

Tentamos contato com a diretoria da Ponte Preta para se posicionar sobre o interesse nos jogadores, mas o contato não foi respondido até a publicação desta matéria.

(texto de Lucas Rossafa / reportagem: Lucas Rossafa e Júlio Nascimento)

1 Comentário

  1. Mercado alternativo é bom como aposta, e não como fundamento do trabalho. Tem que contratar pelo menos 11 jogadores que já conhecem o campeonato e a divisão, e aí contratar apostas alternativas. Agora, montar um time com base no mercado alternativo é loucura, é pedir para cair.