Ao final da partida contra o São Paulo, o técnico João Brigatti disparou que o ambiente na Ponte Preta não estava bom. E que nunca tive visto nada igual na sua trajetória dentro do clube.
No microfone da Rádio Bandeirantes Campinas, atletas divergiram publicamente sobre a maneira de jogar da equipe. Nos bastidores, o clube vive ainda instantes efervescentes.
Resumir o futebol apenas na qualidade dos jogadores e na técnica é muito pouco. Quase nada. Ambiente e interligação entre os jogadores, comissão técnica e dirigentes é essencial no dia a dia.
Pequenas atitudes tomadas no cotidiano nos levam a conclusão de que o entrosamento está longe do ideal. Quantas vezes a diretoria foi a publico defender o trabalho de Gilson Kleina?
Se acham que o trabalho é de qualidade e tem perspectiva de melhoria porque fecham o treinamento, não como preservação de segredo e sim para indiretamente dificultar o trabalho da imprensa?
A busca de um inimigo externo nada mais é do que buscar uma maneira de acobertar falhas existentes há anos e anos: modernização da infra-estrutura, renovação de quadros, reaproximação com a torcida…seja quem for o presidente, a Ponte Preta vive um circulo vicioso difícil de encontrar a saída.
Antes de definir um esquema tático capaz de fazer a Ponte Preta vencer o primordial é encontrar paz. Insuflar a guerra só transforma o ruim em pior.
(Elias Aredes Junior)
surrando um time falido e caloteiro que eles tem de vizinho