Curiosidades: Guarani ostenta invencibilidade mais longa, enquanto Ponte soma 16 jogos sem perder

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Vencer um clássico é motivo de celebração. Mas manter longo período de invencibilidade diante do maior rival em competições oficiais é ainda mais especial. No dérbi de Campinas, Ponte Preta e Guarani têm motivos particulares para comemorar isso.

Pelo lado do Bugre, a equipe ostenta a invencibilidade mais longa da história do dérbi. Entre o dia 28 de junho de 1987 e 6 de abril de 2002, o Alviverde não perdeu nenhuma partida para o seu maior rival. Foram seis vitórias e oito empates neste período.

Dentre esses confrontos, um dos mais marcantes para o torcedor bugrino foi realizado em 24 de janeiro de 1993, quando o time comandado por Flamarion venceu a Macaca por 2 a 1, na casa do adversário, em confronto válido pela primeira fase do Paulistão. Os gols da partida foram marcados por Carlos Alberto Pael e Luizão, que aos 18 anos dava seus primeiros passos para se tornar ídolo do clube. A Alvinegra descontou com Nei Júnior.

No lado pontepretano, o clube soma o maior número jogos sem ser derrotado pelo rival. A sequência ocorreu entre o dia 27 de junho de 1979 e 02 de setembro de 1984, quando a Macaca ficou 16 jogos sem ser derrotada: oito vitórias e oito empates neste período.

Um dos jogos mais marcantes para os alvinegros aconteceu no dia cinco de agosto de 1981. Na ocasião, a Macaca, com craques como Carlos, Marco Aurélio e Dicá, derrotou seu grande rival por 3 a 2, no Moisés Lucarelli, e se classificou para a final do Campeonato Paulista. Os gols foram marcados por Osvaldo, Serginho e Odirlei, enquanto Jorge Mendonça e Ângelo descontaram para o Guarani. Vale lembrar que Careca foi expulso neste dia.

As equipes voltam a se enfrentar depois de cinco anos neste sábado, às 19h, no Brinco de Ouro, em confronto válido pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Os dois times chegam pressionados para a partida pela má campanha que fazem na competição. Em três rodadas, uma vitória e duas derrotas para cada lado.

(texto e reportagem: Eduardo Martins)