Ricardinho valoriza semana cheia de atividades e minimiza ansiedade para o dérbi

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Antes de enfrentar a Ponte Preta neste sábado, às 19h, no Brinco de Ouro da Princesa, pela quarta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o Guarani tem dez dias de preparação. O tempo para corrigir erros defensivos, principal problema do técnico Umberto Louzer, e melhorar a produção ofensiva é um dos fatores que trazem motivação aos bugrinos.

A falta de compromissos oficiais neste intervalo, entretanto, pode tornar-se um dos problemas. Em entrevista coletiva, Ricardinho comentou sobre o assunto. “O trabalho para evitar o pensamento demasiado no futuro é o segredo para controlar a ansiedade. A semana livre é importante para que os novos atletas se entrosem melhor. O tempo é válido para chegarmos fortes no dérbi”, destacou.

A manutenção da base campeã da Série A2 do Campeonato Paulista é um dos trunfos do Alviverde para superar o rival, em fase de transição no time titular. A comissão técnica aguarda a regularização do volante Willian Oliveira e dos meias Matheus Oliveira e Rafael Longuine para estarem à disposição. “A gente tem que usar o que há de melhor. O Umberto decide e esta semana livre é importante para que o treinador possa decidir e observe os jogadores. Independente dos atletas e do esquema tático, tem que escalar os melhores para que a equipe torne-se mais forte possível”, alertou.

Os times de Campinas voltam a se enfrentar depois de cinco anos. Segundo Ricardinho, o clássico mexe com o emocional de todos os envolvidos. “Por ser campeonato de pontos corridos, este jogo tem apelo mais emotivo. Vale mais do que três pontos, ainda mais por ser clássico e por mexer com a emoção dos torcedores e dos jogadores. O gol do acesso mudou a forma como os bugrinos me enxergam. Uma boa apresentação no dérbi pode marcar a carreira do jogador, mas o coletivo deve predominar e as forças individuais se equivalem”.

Com 29 anos, o jogador já participou de diversos clássicos no país e alertou como lida com a expectativa. “É um jogo que a gente se motiva muito mais fácil, é algo que gosto muito e me faz bem. Dentro de casa, vivemos isso de maneira mais intensa. No começo da carreira, vivia ansioso com a chegada dos clássicos. Agora, isso tornou-se prazer na minha vida e vou me preparar da melhor forma para passar tranquilidade aos meus companheiros”, finalizou.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Guarani Press)