Experiência do Santos é trunfo para Rafael Longuine no dérbi pelo Guarani

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Os 28 anos de idade são mais do que suficientes para deixar Rafael Longuine tranquilo nas vésperas do dérbi com a Ponte Preta, programado para sábado, às 16h30, no Moisés Lucarelli.

As três temporadas com a camisa do Santos, detentor dos seus direitos econômicos, são vistos como fundamentais para controlar a ansiedade antes de reencontrar o rival. Afinal, no Alvinegro Praiano, medir forças com Corinthians, Palmeiras e São Paulo foi rotina ao longo dos anos.

“Eu já vivi clássicos e percebe que precisa estar preparado emocionalmente, evitar que o extracampo influencie dentro das quatro linhas. Estamos focados, porque esses jogos são decididos em detalhes, o que faz total diferença. Acredito que estamos nos preparando bem e numa sequência positiva”, disse.

O principal protagonista bugrino revelou que disputar um dérbi envolve outra atmosfera em relação aos demais compromissos. “Jogar um dérbi é diferente de qualquer outra coisa. Vai além de três pontos. É uma partida diferente, sei da importância do duelo e de tudo que envolve”.

O camisa 10 também deixou para trás o encontro do primeiro turno, disputado em 05 de maio, no Brinco de Ouro da Princesa, e pediu que o elenco não leve esse peso para o duelo no Majestoso. Na época, o atleta ainda era novato no plantel, pois havia desembarcado em Campinas naquela semana. Apesar do pouco tempo de casa, entrou na etapa final, com o time em desvantagem no marcador e sofreu pênalti, convertido por Rondinelly.

“Não podemos levar o peso da derrota do primeiro turno. Precisamos encarar isso com certa naturalidade. A responsabilidade é deles, afinal eles jogam em casa”, jogando a responsabilidade para o lado alvinegro da cidade.
Por fim, Longuine também pediu para o clima de paz reine antes e depois do jogo, independentemente do resultado.

“A rivalidade em Campinas é muito grande. A gente sabe da responsabilidade de jogar o dérbi. Espero que as torcidas possam vibrar e acompanhar esta partida em paz. Que nada de mau aconteça. O futebol, às vezes, ultrapassa situações que nos chateiam”, encerrou.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)