Guarani, jejum de 10 jogos e resultados que geram inconformidade na torcida

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O Guarani tem uma marca negativa para administrar: jejum de 10 jogos sem vencer no Brinco de Ouro.

Cinco empates e cinco derrotas.

Pergunta-se agora o que fazer para a reta decisiva do Paulistão. O confronto com o Novorizontino,  no dia 02 de maio, é o clássico vai ou racha. Se empatar ou perder iguala a marca de abril a julho de 1987, com 11 partidas, como bem apontou o globoesporte.com

Isso poderia ser evitado? Se levarmos em conta apenas o retrospecto poderíamos dizer que as derrotas para Corinthians e Palmeiras estavam no horizonte.

Não, ninguém entra em campo para perder.

Mas é inegável o poderio da dupla paulista diante do Guarani.

Perder do América Mineiro, no dia 02 de janeiro é aceitável se levarmos em conta a qualidade do time dirigido por Lisca, vice-campeã da segundona nacional. Red Bull Bragantino?

Pelo atual poderio financeiro do oponente, o empate por 1 a 1 não é de se lamentar. Assim como o conjunto do Juventude na reta final da Série B justifica o revés no Brinco na ocasião. É duro,doido, mas são placares que o tempo assimila, como o empate no dérbi.

Outros resultados já entram na trilha do inaceitável: o empate na Série B com o Figueirense por 2 a 2, um time que no final foi rebaixado; o réves diante do instável Vitória (BA) na segundona nacional; a derrota para o Ituano por 3 a 0 logo na largada do Paulistão e a igualdade sem gols contra o São Bento. Quando o seu time não consegue explorar fragilidades claras é sinal de que algo não vai bem.

É encontrar uma maneira de vencer o Santo André e depois superar o Novorizontino. Aviso de antemão: não será fácil.

(Elias Aredes Junior com foto de Thomaz Marostegan-Guaranipress)