Guarani na Série B: uma equipe que arranca suspiros do torcedor e produz sonhos. Não é pouco!

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Correto, coerente e profissional ao extremo, o técnico Daniel Paulista faz muito bem em adotar um discurso cauteloso mesmo com a vitória sobre o Londrina.

O campeonato é traiçoeiro, os adversários são qualificados e o Guarani ainda precisa comprovar sua capacidade de vencer os oponentes pretendentes ao acesso. Lembre-se das derrotas para Náutico e Coritiba e terá o conceito em sua mente.

Isso não quer dizer a produção de uma postura alienante, sem conexão com a realidade.

Apesar de não encontrar-se na zona de classificação da Série B, pode-se dizer afirmar com todas as letras que o Guarani pratica o futebol mais vistoso da Série B, temperado com uma boa dose de equilíbrio.

É questão de reafirmar: para o nível técnico da Série B, o time titular é bom.

A qualidade começa com o passe de Bruno Silva, o dinamismo de Rodrigo Andrade e a cadência de Régis. Tem o auxilio do “operário” Julio César e a qualidade tanto de Davó como de Bruno Sávio.

Time com capacidade para atuar tanto com precauções de modo pragmático – como nos empates com Remo e CSA- como também de maneira ofensiva e ousada como diante de Operário (PR) e Brusque (SC).

Deixo claro: técnico de futebol precisa ter o seu trabalho respeitado. Qualquer um. Daniel Paulista tem esse estilo e tem valor profissional, assim como o próprio Allan Aal, que hoje comanda o CRB e fecha a zona de classificação. Todos têm espaço.

Dou destaque ao trabalho de Daniel Paulista porque ele indiretamente realiza um desejo da torcida bugrina, que é a de ter um time que arranque suspiros e produza sonhos. Mesmo que na Série B.

Espera-se que o caminho não seja perdido.

(Elias Aredes Junior- Crédito Obrigatório: Isaac Fontana-Guarani F.C)