Desde 2017 como auxiliar fixo, João Brigatti acostumou-se a apagar incêndios na Ponte Preta. Foi assim nas quedas de Felipe Moreira, Gilson Kleina e Eduardo Baptista. Depois da demissão de Doriva, o ex-goleiro foi novamente acionado pela diretoria para comandar o time de forma interina, cujo desempenho seria analisado nas partidas diante de Oeste e Goiás.
Há um mês à frente do cargo, completado neste sábado, 30 de junho, o ídolo alvinegro já dirigiu o time em 12 partidas. No currículo, soma cinco vitórias, cinco empates, duas derrotas e aproveitamento de 55.5%. Nessa última passagem, bateu Goiás e Brasil de Pelotas, empatou com Oeste e CSA e perdeu para o CRB.
Apesar da proximidade com a zona de rebaixamento – 13º lugar com 15 pontos -, Brigatti tem total respaldo da diretoria para a sequência da temporada. Entre os cartolas, o pensamento é mantê-lo no cargo e, ao longo da competição, analisar uma oportunidade ideal no mercado para contratar.
“Ele é de casa. A identificação com o clube é muito grande. Não precisamos de pressa para definir. Os números são bons e isso exige que tenhamos paciência. Temos que ajudá-lo com respaldo e contratações”, disse Marcelo Barbarotti, gerente de futebol.
A Alvinegra volta a campo neste sábado, quando visita o Figueirense, no Estádio Orlando Scarpelli, às 18h, pela 13ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Ponte Press)
