Rodada coloca Guarani na zona de rebaixamento da Série B. É hora para desespero?

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Revelado pelo Guarani, o atual atacante do Brasil de Pelotas, Gabriel Poveda, ao marcar o gol aos 22 minutos do segundo tempo contra o Cruzeiro não só decretou a vitória do time gaúcho como ajudou o ex-time a entrar na zona do rebaixamento. O torcedor bugrino esperava ter se livrado desse fantasma. Ledo engano. O desempenho nas primeiras rodadas deixou a desejar e provocou a saída de Thiago Carpini. E o fantasma voltou.

O que fazer? Como sair dessa? Especialmente quando verificamos que o próximo adversário é o Operário(PR), vencedor de todos os seus jogos como mandante na Série B. Então já perdeu? É entregar a toalha? Nada disso. Uma palavra não pode entrar no vocabulário do torcedor bugrino: desespero. Coerente seria revisitar a própria história e da competição para traçar um caminho.

A meta é fazer um campeonato seguro. Palavras do próprio presidente do Conselho de Administração, Ricardo Moisés. Neste contexto, a meta é chegar aos 45 ou 46 pontos e cravar a permanência. Hoje, o Guarani tem 4 pontos. Tem mais 15 jogos para fazer no estádio Brinco de Ouro. Vai disputar 45 pontos.

No ano passado, ganhou 32 dos 57 pontos que disputou em seus domínios. Aproveitamento de 56,1%. Se repetir essa performance daqui em diante, soma mais 25 pontos. E precisaria de mais 20 pontos nos 48 pontos que disputará como visitante, aproveitamento de 41,6%. No ano passado, o Paraná foi o oitavo melhor visitante com 25 pontos em 19 jogos como oponente e 43,9%. Como visitante, o Guarani foi o último colocado com 12 pontos somados em 19 confrontos.

Em resumo: apesar de delicada, o quadro ainda não é para pânico e desespero. Há tempo para fazer um campeonato normal e sem sustos. Mas a reação precisa começar imediatamente. Caso contrário, a volta à Série C, hoje uma hipótese ainda distante, poderá virar uma triste realidade.

(Elias Aredes Junior- foto de David Oliveira-Guaranipress)