Análise: as tarefas urgentes de João Brigatti no comando da Ponte Preta

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Com gestão pronta para ser iniciada na próxima segunda-feira, o novo técnico da Ponte Preta, João Brigatti, tem uma série de tarefas a serem executadas para deixar o time competitivo em curto espaço de tempo.

Como disse o companheiro Ariovaldo Izac no Brasil Esporte Clube, da Rádio Brasil, aprimorar os fundamentos dos atletas é tarefa primordial. Os erros de passes comprometem qualquer esquema tático ou de estratégia. Bingo. Mas não fica apenas nisso.

Em primeiro lugar é preciso retomar um dos legados positivos da gestão do técnico Jorginho Campos, a saída qualificada pelos lados do campo ou com os beques, sempre prontos para atuarem como armadores.

Nem Wellington Carvalho ou Henrique Trevisan tem qualidade de passe refinada. Solução? Condicionar o volante Dawhan a  buscar a bola nas imediações da grande área defensiva e começar a jogada. Não dá mais para atuar na base da ligação direta.

Aproveitar melhor o armador João Paulo é tarefa urgente. Com capacidade de flutuar na zona central e com bom arremate, o novo camisa 10 da Macaca ficou perdido no esquema do ex-treinador Gilson Kleina. É preciso compactar o meio-campo e com isso provocar a sua participação. Fazer o time procurar o seu potencial técnico. Treino em campo reduzido não seria uma má ideia.

Para terminar Roger. Não, Brigatti não vai ensinar um jogador no ocaso da carreira. Mas a sua ligação com a Macaca e capacidade de entender e compreender o boleiro pode deixar o camisa nove mais calmo e tranquilo para decidir os jogos. Que vai depender de utilizar as atuais peças para fazer o time propor o jogo. Ou seja, com controle de bola, ultrapassagem dos laterais e a aplicação de uma velocidade capaz de encurralar o oponente.

Duro acreditar que Brigatti fará tudo isso em curto espaço de tempo. O calendário não ajuda. Mas são tarefas que não podem ser ignoradas.

(Elias Aredes Junior)