Copo meio cheio ou meio vazio: como analisar a estreia da Ponte Preta no Paulistão?

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Copo meio cheio ou metade vazio? Tal dúvida aparece ao verificarmos a atuação da Ponte Preta no empate por 1 a 1 com o Mirassol no último sábado. Ao definir a régua a ser utilizada como comparação, conclusões diferentes podem ser tiradas.

Se a análise for em cima do que a Macaca fez na Série B do ano passado, a evolução é nitida. Diminuta, mas real. Uma equipe mais compacta e com mais recursos técnicos com a bola nos pés, especialmente pela presença de Iago Dias como integrante do ataque. Ao fazer a avaliação em cima da última participação pontepretana na Série A-1, em 2022, não há como negar que parece ser mais coerente a política de contratações. Tem jogador acima de 30 anos? Tem. Mas encontram-se em melhor forma. Lembrem-se do rendimento técnico de Dedé naquele campeonato e sabem do que falo.

Agora, se compararmos com os times montados em 2017, quando chegou a final do Paulistão ou até em 2020, quando a equipe chegou as semifinais pelas mãos de Brigatti.

Vamos relembrar a equipe que perdeu por 1 a 0 para o Verdão no dia 02 de agosto de 2020, em plena pandemia e com o técnico João Brigatti no comando: Ivan; Apodi (Bruno Reis), Wellington Carvalho, Henrique Trevisan e Guilherme Lazaroni; Dawhan (Danrley), Jeferson (Moisés), Vinícius Zanocelo (Osman) e João Paulo; Bruno Rodruigues e Roger (Alisson Safira). Tem muito jogador que é contestado até hoje. Mas alguns seriam titulares incontestáveis como Bruno Rodrigues e Moisés. Algo, no entanto, é inegável: a Ponte Preta desceu de patamar. E precisa caminhar novamente. Com paciência e apoio das arquibancadas. Não há outro caminho.

(Elias Aredes Junior-Foto de Luciano Claudino-Pontepress)