Felipe Amaral, Felipinho e a necessidade de entender a conjuntura da Ponte Preta

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Semana passada o torcedor pontepretano ficou com o coração na mão. Felipinho estava na mira do América Mineiro. A noticia vazou e o negócio foi desfeito. Alivio geral. Horas depois, nova ameaça: o volante Felipe Amaral estaria sendo negociado. E o negócio virou realidade. O atleta já está no Coelho.

Motivo para desespero? Sim e não. Perder um atleta revelado nas categorias de base não é nada agradável. É deixar de conviver com alguém capaz de entender o sentimento do torcedor e dentro do gramado dar o sangue para reverberar o sentimento produzido nas arquibancadas.

É uma separação que provoca recomeço. Sim, porque Felipe Amaral e Léo Naldi, guindados para o time titular por Hélio dos Anjos foram fundamentais para iniciar a reconexão da equipe com aqueles que pagam ingresso e sofrem no cotidiano.

Tal processo, entanto, não pode esconder um fato inequívoco: a situação financeira da Ponte Preta é dramática. Deve R$ 300 milhões. Convive com ameaça de novos Transferban´s. Paga mensalidade a Justiça Trabalhista para quitar débitos.

Ou seja, a Macaca precisa de dinheiro para ser reconstruída. A venda de jogadores revelados em suas hostes é o caminho lógico. Vai doer. Se bem aplicada a dor pode gerar cura. É o que deseja todo torcedor.

(Elias Aredes Junior-com foto de Luciano Claudino-Pontepress)