Criticamos jogadores, Gilson Kleina…E o executivo de futebol? Não pode ser criticado e avaliado?

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Nos últimos 30 dias, a Ponte Preta disputou seis jogos. Lutou por 18 pontos. Faturou sete. Aproveitamento de 38,8%. É aproveitamento de integrante de zona do rebaixamento. O Londrina é o 17º colocado com 38 pontos e aproveitamento de 38,4%. Preocupante. Flerte com o desespero.

Desempenho que reflete uma equipe com poucos jogadores confiáveis. O goleiro Ivan, o lateral-esquerdo Rafael Santos, o volante Marcos Junior e o atacante Moisés. Paramos por aqui.

Veja: a Ponte Preta tenta escapar da terceira divisão com um ou dois jogadores confiáveis, dois ou três medianos e o restante do elenco com qualidade técnica deplorável.

De modo acertado, criticamos o técnico Gilson Kleina por seu repertório ; Malhamos os atletas pelo rendimento pífio.

Pergunto:

E quem montou o time? E aquele que foi o responsável pelas contratações? Pois é. O executivo de futebol Alarcon Pacheco não é citado de modo veemente. Nem nas transmissões esportivas e sequer nas redes sociais.

Inconsciente, todos abraçamos a tese de dois pesos e duas medidas. Gustavo Bueno pisou na bola, adotou contratações equivocadas e teve suas trapalhadas. Foi massacrado. Mas nunca, jamais arquitetou um elenco com qualidade tão ruim.

Os defensores vão alegar que Alarcon Pacheco trabalha muito, modificou processos, goza de prestigio interno ou que tem uma personagem afável. Ótimo. Legal.

Mas ele pecou em dois aspectos.

Capitais.

Primeiro na montagem do time. Depois por não dialogar de modo assíduo com o torcedor pontepretano, que gosta e quer dirigentes com essas características. Ou seja, o dirigente, no fundo, não debate e dialoga com a opinião pública. Assim fica fácil.

(Elias Aredes Junior- Foto de Diego Almeida-Pontepress)