Análise: O Guarani precisa de reforços? Quais? E com que características?

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Em dado instante teremos a volta do Campeonato Paulista. Ou sua anulação e passagem para o Campeonato Brasileiro em todas as suas séries: A,B, C e D. Quem está com calendário assegurado formula planos para o futuro. O Guarani não é diferente. Ficar longe do rebaixamento, somar 16 pontos, quebrar o jejum de vitórias no dérbi são predicados elogiáveis ao técnico Thiago Carpini. O trabalho é bom. Inegável. Fica a pergunta: como sustentar o padrão?

Em diversas entrevistas, o superintendente executivo de futebol, Michel Alves demonstrou apoio ao trabalho da comissão técnica e especialmente ao seu estilo de jogo. Ou seja, na atualidade o Guarani tem um padrão. Goste-se ou não, essa é a realidade.

Além da qualidade, do custo adequado aos cofres e até possibilidade de revenda no futuro, o atleta que for contratado deve contar com um predicado: capacidade de controlar a posse de bola. Afinal, é algo enfatizado por Carpini e que se refletem nos jogos. No clássico com a Ponte Preta, o triunfo por 3 a 2 foi obtido com uma posse de bola de 60%. Ao ganhar do Ituano fora de casa, o índice foi mais apertado (51%), o que contrastou com o empate sem gols contra o Água Santa, cujo índice foi de 65%.

Lógico que atletas de velocidade são importantes. Ou laterais para oferecer mais alternativas. Mas a planilha de acerto de passes será fundamental. Imagine por exemplo a chegada de um meia armador com passe mais cadenciado e que auxilie no controle de bola, especialmente nos instantes de pressão.

Se Carpini quiser sustentar a sua marca dentro do Guarani o caminho adotado já está mais ou menos delineado. Basta querer.

(Elias Aredes Junior)

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