Minimetas voltam à tona no Brinco de Ouro e traçam planos do Guarani na Série B

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Osvaldo Alvarez, treinador do Guarani em boa parte da última Série B do Campeonato Brasileiro, guiou o planejamento do grupo em cima de minimetas. Antes de ser demitido no início do segundo turno, orientava os jogadores a buscarem dez pontos em seis rodadas, aproveitamento equivalente a 55.5%. Essa ideia, no entanto, voltou à tona no Brinco de Ouro da Princesa.

Depois de Umberto Louzer bater nesta tecla em coletiva após a vitória diante do CRB, Ricardinho, um dos líderes do plantel, valorizou a execução de tal premissa. O Bugre somou dez pontos nos sete primeiros jogos e, se Vadão estivesse no comando técnico bugrino, teria ficado satisfeito – os dérbis não entram na relação, o que totalizariam 36 jogos e, portanto, seis minimetas.

Se houve sucesso na primeira parte, agora é necessário, pelo menos, repetir a sequência. Os planos começam a ser traçados já no final de semana, diante do Juventude, no dia 1º de junho, em Caxias do Sul – depois, visita o CSA, em Maceió, antes de receber o Vila Nova. Porém, se dentro da comissão técnica o pensamento é unânime, entre os jogadores a ideia ainda está sendo assimilada.

“É importante termos o pensamento de metas curtas. Esperamos focar para conseguirmos o maior número de pontos nesses jogos fora de casa. Ter campanha consistente é muito importante. Não importa se demorarmos para chegar no G4, o interessante é entrar e não sair mais. Para isso, é preciso empenho, merecimento e trabalho”, valorizou Ricardinho.

A partir de sexta-feira, quando o Alviverde viaja ao sul do país, as semanas livres serão algo raro. O próximo mês reserva, entre 01 a 19 de junho, cinco jogos, viagens desgastantes, logísticas complicadas e adversários que brigam na parte de cima da tabela.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)