Na Ponte Preta, o fracasso vira peça de propaganda para nomeação e influência de dirigentes. Triste

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Os jogadores da Ponte Preta demonstraram pouca qualidade emocional para suportar o momento de pressão durante o jogo contra o Red Bull Bragantino. Torcedores ficam desanimados não pela falta de qualidade técnica. Se fosse somente por esse aspecto, várias outras equipes do Paulistão demonstram limitações. Mas é a falta de maturidade para ultrapassar determinadas situações.

Para superar tal problema, seria salutar um suporte do departamento de futebol profissional e o seu respectivo colegiado. Muitos colocaram esperança nesta nova modalidade administrativa. Quebraram a cara.

Pena constatar que seus integrantes não oferecem  currículo positivo. Vanderlei Pereira teve R$ 70 milhões de orçamento na mão em 2017 e rebaixou o time. Sérgio Carnielli teve o controle direto do futebol de 2007 a 2010, gastou quase R$ 70 milhões e o máximo que conseguiu foi um vice-campeonato paulista em 2008 e o quinto lugar na Série B do mesmo ano. De resto, só decepções.

O atual presidente, Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho, era o diretor de futebol quando a Macaca caiu na divisão de elite no Brasileirão. Só pelos resultados colhidos por esse trio já deveríamos ficar com um pé atrás.

Alguns decidiram nutrir esperança. Apesar dos sinais. Agora, é preciso coletar um quase milagre nos três jogos decisivos. E para reanimar a equipe seria primordial uma injeção de ânimo. Duro é constatar que os atuais dirigentes optaram pelo distanciamento. Pensando bem, é uma medida coerente. O que eles podem ensinar não é mesmo!?

(Elias Aredes Junior)