Ao ser indagado em relação a participação de integrantes da chapa “DNA Pontepretano” na campanha que culminou com o rebaixamento em 2017, a chapa disse a reportagem do Só Dérbi de que é preciso fazer uma análise apurada e adotar a ponderação. “Quando se fala em 2017, temos que contextualizar o saldo da gestão 2015-2017 e não exclusivamente no rebaixamento de 2017 que, certamente, foi um fato negativo marcante para a instituição e decepcionante para todos nós torcedores”, afirmou o texto enviado ao portal.
Na resposta, os responsáveis pela chapa afirmam que dados e contextos não podem ser esquecidos. “O futebol não é uma ciência exata e há muitas variáveis que interferem no desempenho de um time dentro de campo. Se não fosse assim, os clubes que têm os maiores investimentos no país seriam campeões todo ano e sabemos que não é isso o que acontece”, descreve o texto enviado pela chapa.
Para os integrantes da chapa é preciso desmitificar fatos daquela campanha. “Cabe esclarecer que, apesar do tão citado maior orçamento da história, o clube tinha apenas o 18º orçamento entre os 20 clubes que disputaram a Série A de 2017. Um ano antes, com orçamento semelhante ao de 2017, e também inferior ao da maioria dos clubes que estavam na Série A, a Ponte Preta terminou o Campeonato Brasileiro na oitava posição, melhor campanha do clube desde a criação do formato de pontos corridos, em 2003”, disse.
Entretanto, os integrantes não deixam de fazer um exercício de mea culpa. “Erros foram cometidos na gestão do futebol naquele campeonato, além do imponderável representado pelo “caso Rodrigo” na penúltima rodada da Série A, que minou as chances reais de livrar o clube do rebaixamento. Consideramos que os aprendizados de quem viveu aquele momento são importantes para que, junto com novas ideias de quem chega agora e novos conceitos surgidos desde então no universo do futebol, erros do passado não voltem a ser repetidos”, afirmou.
A chapa reitera, no entanto, que os acertos não podem ser esquecidos como revelação de jogadores e boas campanhas em categorias de base.
(foto divulgação Ponte Preta-pontepress)
