Qual será a escolha de Tiãozinho no processo eleitoral? Uma resposta com poder para definir o rumo da Ponte Preta

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Durante a semana, este portal fez uma série de artigos para abordar aspectos dos movimentos políticos que estarão envolvidos no processo eleitoral da Ponte Preta em novembro.

Neste enredo, uma peça será  fundamental: o presidente da Ponte Preta, Sebastião Arcanjo.

Caso o colégio eleitoral fosse amplo e representasse uma representação da multidão que torce pela Alvinegra, apostaria todas as fichas de que Tiãozinho seria um coadjuvante de luxo. Em eleição majoritárias com grande colégio eleitoral, governos impopulares tem margem de manobra restrita.

Não é o caso.

O colégio eleitoral não chega a 500 votos e o estatuto não foi modificado para fazer adequações na questão do número de pessoas suficientes para formar uma chapa.

Tiãozinho exerce influência sobre poucos nomes , mas são votos suficientes para definir o pleito. Para um lado ou outro. Claro, sem esquecer que a taxa de comparecimento no dia da votação pode e deve pesar no resultado final.

Em contato com a reportagem do Só Dérbi, Tiãozinho foi assertivo e não quis colocar-se em um dos dois lados. “Nossa prioridade é o time e a instituição. Existe uma tentativa de se antecipar o processo eleitoral, equivocada. Tem gente que só quer pensar na eleição. Nós estamos pensando no clube,  na competição, na instituição. Tenho certeza que esse é o sentimento da maioria absoluta dos torcedores pontepretanos”, afirmou o mandatário.

Tiãozinho jogará com o tempo.

Sabe que, apesar do mandato impopular nas arquibancadas, ele tem o poder para definir a chapa vencedora e indiretamente abrir caminho para interferir no seu sucessor.

Um processo de recuperação na Série B também iria lhe conferir influência. Sacramentaria pelo menos um legado: a manutenção da Macaca na Série A-1 do Paulistão, Série B do Brasileirão e participação de formação da nova Liga, que poderá aferir recursos preciosos no futuro.

Tanto DNA Pontepretano como o Movimento Renascer Pontepretano terão que nutrir uma boa dose de paciência, poder de convencimento para atrair estes votos que podem definir o destino de uma instituição de quase 121 anos.

(Elias Aredes Junior-foto de Diego Almeida-Pontepress)