Uma semana de trabalho dentro e fora de campo: como serão os próximos dias na Ponte Preta

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Depois de vencer o Mirassol por 1 a 0 e sagrar-se campeã do Troféu do Interior, a Ponte Preta tem oito dias sem compromissos oficiais até o duelo diante do Náutico, em 11 de abril, quarta-feira, às 21h45, válido pelo jogo de ida da 4ª fase da Copa do Brasil, em Campinas.

Neste intervalo, novidades devem surgir e, como esperado, muitas tarefas dentro e fora das quatro linhas.

1. TEMPO DE TRABALHO

Pela primeira vez na temporada, a Alvinegra terá uma semana completa para trabalhar. Em pouco mais de dois meses, foram 20 partidas em duas competições isto é, uma a cada três dias em média. Como consequência, parte dos titulares se lesionaram e estiveram fora de combate por tempo significativo, impossibilitando a repetição da equipe ideal.

Ainda sem todos à disposição, o técnico Doriva assume de forma oficial a partir desta terça-feira – não pôde trabalhar na área técnica na final do Troféu do Interior por ter defendido o Novorizontino na mesma competição – e inicia os preparativos para o restante do ano. São oito dias para conhecer melhor os comandados e iniciar uma sequência que promete ser intensa entre Copa do Brasil e Série B do Campeonato Brasileiro.

2. BUSCA POR REFORÇOS

A diretoria pontepretana mira novas contratações para reforçar o plantel para o torneio nacional. Dois nomes para o setor ofensivo, ainda em negociações, são estudados por empréstimo. O atacante Alisson Safira pretende ser emprestado pelo Londrina para voltar a trabalhar com Doriva, após sucesso no Estadual pelo Novorizontino, enquanto o meia-atacante Pepê pode ser cedido pelo Grêmio.

Por enquanto, a maior parte dos contratados foi por empréstimo, numa clara demonstração de que a Alvinegra mira nomes com baixo custo. O foco dos dirigentes, no momento, parece ser o interior de São Paulo. Depois da primeira fase do Campeonato Paulista, todos os reforços vieram de clubes menos tradicionais. O zagueiro Léo, o lateral-direito Igor Vinícius e o atacante Júnior Santos chegaram do Ituano; o volante Paulinho veio do Mirassol; o lateral-direito Tony estava no Novorizontino, enquanto o meia Murilo foi rebaixado com o Linense.

Por falta de acerto contratual, o atacante Caio Rangel – fechado com o Juventude – e o volante Adílson Goiano foram descartados, após anúncio oficial para chegada de exames clínicos e médicos.

3. RECUPERAR OS LESIONADOS

Tiago Real e Felippe Cardoso, titulares absolutos desde o início da pré-temporada, estão fora de combate há bom tempo. A última partida do meio-campista foi em 28 de fevereiro, no empate sem gols, diante do Sampaio Corrêa, no Moisés Lucarelli. Antes, esteve no estaleiro por 14 dias, mas voltou a se lesionar e teve diagnosticado uma rotura da fibrose cicatricial na coxa direita. O jogador passou por tratamento, com prazo de recuperação de duas a três semanas para iniciar a transição física.

O atacante, por sua vez, já teve edema na coxa no mês passado e esteve fora em três jogos. Sua última participação foi na classificação heroica em São Luís, pela Copa do Brasil, nos pênaltis, em 15 de março.

A expectativa é que a dupla esteja, no mínimo, à disposição para o jogo contra o Náutico, em Campinas.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Ponte Press)