Felipe Conceição descarta reforços urgentes para o Guarani. Uma medida inteligente para ganhar o elenco

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Não sei qual o estágio que o Guarani vai alcançar na mão de Felipe Conceição. Impossível prever se vai terminar a Série B no banco de reservas. O futebol é lotado de armadilhas. Agora, um ponto é possível cravar: ele domina mesmo que intuitivamente os conceitos básicos da inteligência.

O que seria? É um conceito da psicologia que descreve a capacidade de reconhecer e avaliar os seus próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles.

Veja o que disse o técnico sobre a necessidade de contratar reforços. “Lógico que com o tempo você vai conhecendo mais o elenco e consegue uma análise mais profunda.  Mas continuo com a minha da chegada, de que é um bom elenco, bem equilibrando e montado e com certeza tem uma margem de crescimento muito grande, tanto individualmente quanto coletivamente. Então, não tem uma lacuna ou necessidade urgente de trazer reforços. Hoje estou satisfeito com o elenco que tenho”, disse.

Em uma única resposta ele fortalece os seus laços com o elenco e de certa forma inicia um “desmame” em relação aos relacionamentos anteriores dos jogadores com Ricardo Catalá e especialmente com Thiago Carpini.

Um dos trunfos de Carpini para seu êxito em boa parte de sua gestão no Guarani foi estabelecer um relacionamento que beirava a cumplicidade com os jogadores. Exaltava o grupo, refutava quase sempre a necessidade de reforços e estava na linha de frente nas derrotas mais doídas.

Felipe Conceição demonstra disposição em trilhar idêntico caminho e com uma diferença: vai construir um novo modelo de jogo. Ele sabe que sem a adesão no vestiário, a chance de êxito é bem pequena.

(Elias Aredes Junior)